Pratos saborosos num ambiente agradável e acolhedor é o conceito do restaurante “Ao Monte” em Monte Abraão, com melhor da cozinha portuguesa, ao almoço e ao jantar. As noites são intimistas, com musica ao vivo, num ambiente típico e à média luz.

Jorge Afonso trabalhou 37 anos no Café Império em Lisboa, até que resolveu sair apostar num negócio próprio. “Já não me revia no que fazia” e por “circunstância do destino”, abriu há cerca de seis anos, o restaurante “Ao Monte”. “Tive de recomeçar a vida de novo”, e continuar a fazer o que melhor sabe: receber e servir bem os clientes.

“Cada um terá a vista do monte que subir”, pode ler-se numa parede de ardósia no interior do restaurante. Talvez por isso, Jorge Afonso conta com indisfarçável boa disposição, que “com quatro anos já subia para cima de um banco [no restaurante de seu pai] para tirar imperiais e as pessoas achavam graça”. Por razões familiares, a restauração sempre fez parte da sua vida.

Foi no Café Império, onde tudo começou. Um local emblemático muito frequentado pela elite lisboeta da época, com bar, restaurante e espetáculos, como noites de fados por onde passaram como Madalena Iglesias, António Calvário, Anita Guerreiro, entre tantos outros.

Há cerca de seis anos, Jorge Afonso, resolveu mudar de vida e apostar no Restaurante “Ao Monte” , na Praceta do Abraão, n.º 8 em Monte Abraão, perto da Igreja Paroquial, na União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão.

“Costumo dizer que não tenho clientes, mas amigos” — Jorge Afonso

“Um bom prato tem que ter também, um bom atendimento e bom serviço”, refere Jorge Afonso

“Não é um restaurante de passagem é mais de passa a palavra”, refere o empresário, explicando que os seus clientes vêm de todos os concelhos: “Estamos em Monte Abraão, mas grande parte dos nossos clientes são de outras localidades e concelhos limítrofes”, adiantando com algum orgulho que “os meus clientes é que recomendam o restaurante a uns e outros”.

O restaurante “Ao Monte” recebe clientes de Sintra, de cascais, Oeiras, Odivelas e Lisboa “que nos procuram pela qualidades dos nossos pratos”, refere Jorge Afonso, explicando que “as pessoas vêm pelas nossas especialidades, pela nossa cozinha tradicional e pelos nossos vinhos, muito abrangentes”, mostrando-se “muito grato pela qualidade dos nossas refeições e pela aceitação a cem por cento dos nossos clientes, que muito nos ajudam.”

Na cozinha é de referência com o melhor da comida tradicional portuguesa. “Procuramos ir ao encontro daquilo que o cliente gosta. A nossa cozinha é feita com carinho e sempre a pensar no cliente, porque o nosso foco é agradar ao cliente”, refere Jorge Afonso.

À noite o serviço é mais intimista, com destaque para as noites temáticas, com musica ao vivo à luz de velas e candeeiros, que criam um ambiente romântico a pensar nas pessoas que gostam de cá estar para passar um bom um bom momento.

“Para comer bem, tem que haver algo mais”, explica Jorge Afonso. “De que vale servir o melhor prato do mundo, se for servido com sem qualidade, simpatia e profissionalismo“, questiona. “Um bom prato tem que ter também, um bom atendimento e bom serviço“.

“Dias especiais, implicam sempre atenções especiais” — Jorge Afonso


No restaurante “Ao Monte”, entre as especialidades da casa, servidas em doses generosas e a preços acessíveis, desataque para o polvo à lagareiro, bacalhau à bracarense, lombinhos de porco preto com molho de mostarda dijon. Mais recentemente “está a sair bem” a posta à Mirandesa (naco de carne) muito saborosa. Ao domingo, há cabrito assado no forno à padeiro. Há sempre, arroz de tamboril, vitela estufada, carne de porco à portuguesa.

Durante toda a semana são servidos por dia quatro pratos diferentes, dois de carne e dois de peixe, lembra Jorge. “Uma gerencia de pratos mais complicada, mas que nos dá muito dá muito prazer fazer pela diferença”, Claro que são servidos pratos típicos, como a dobrada, feijoada, mão de vaca, cozido à portuguesa.

Desde a pandemia que o restaurante “Ao Monte” mantem o apoio a pessoas em situações de desemprego, fornecendo “sopa para todos”, uma ideia criada à três anos, gratuitamente e que se mantem sobretudo junto de algumas pessoas em situação de carência.

Em Abril destaque para a iniciativa “Canções de Abril” em mais uma noite musical, numa altura em que a Revolução do 25 de abril, assinala os 50 anos.

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