Moradores de um prédio de habitação coletiva na Rua das Eiras (lote14/15) com acesso também pela Praceta Jesus Correia, no Casal de São José, em Mem Martins, temem pela sua segurança e dos vizinhos, já que o prédio onde residem, “apresenta problemas graves” ao nível da sua estrutura com blocos de cimento a cair na via pública.
Os dois edifícios são de propriedade mista (a autarquia de Sintra detêm 10 frações num total de 22, enquanto os restantes pertencem a privados) e “não há forma das obras de reabilitação do prédio avançarem”, queixam-se os moradores, temendo que um acidente possa acontecer, por falta de manutenção do edifício de habitação coletiva onde habitam na qualidade de arrendatários do Município de Sintra.
“A ausência de resposta arrasta-se desde dezembro de 2019, altura em que foram realizadas algumas obras que não deram o resultado desejado, já que pouco tempo depois os problemas voltaram”, refere indignada Luísa Francisco, arrendatária do Município de Sintra. Segundo a moradora “o problema está nos condóminos privados”, que não se disponibilizam financeiramente para a realização das obras no imóvel”, que passam pela estrutura do prédio, “que está a ceder”, algumas varandas, “estão a cair e muito degradadas”, e ao nível do telhado “que mete água” para não falar na pintura geral do edifício.
Por outro lado, os moradores queixam-se ainda da falta de representação da Câmara de Sintra nas reuniões de condomínio, sentindo-se “postos de parte” por não lhes ser permitida a presença, de acordo com a lei. “Somos impedidos de participar nas reuniões, porque não somos proprietários das frações”, explica Luísa Francisco, lembrando que em outubro do ano passado a Câmara de Sintra procedeu ao pagamento do valor que lhe era devido para a realização das obras de reabilitação, mas que ainda não avançaram e nem se sabe quando”, explicando que a “Câmara de Sintra já terá disponibilizado apoio financeiro aos condóminos camarários, o mesmo não acontecendo com os proprietários, privados”, lamenta.
“Fonte da autarquia confirmou ao Correio de Sintra a presença dos Serviços de Proteção Civil de Sintra no local com a “colocou fitas e notificou a gestão do condomínio”, confirmando que a autarquia de Sintra “tem algumas frações e as quotas pagas com a gestão do condomínio, que deve fazer as obras”.

Artigo anteriorEléctrico de Sintra com novo horário de primavera e verão
Próximo artigoAteliê de Decoração de Ovos de Páscoa