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Trabalhadores da Parques de Sintra em greve de quatro dias

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Trabalhadores da Parques de Sintra – Monte da Lua voltaram a paralisar no dia 18 de julho, devido a um plenário de trabalhadores, que decretou um nova greve de quatro dias, entre quinta e domingo, de 3 a 6 de agosto, por melhores condições laborais, nomeadamente salários, anunciou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL).

Na última reunião de Executivo Municipal, Basílio Horta deixou claro que é “inaceitável” e “intolerável” a forma como a Secretaria de Estado do Tesouro “bloqueia” o novo Acordo de Empresa aprovado pelo sindicato da UGT, o SINTAP, e a Administração da empresa. “Ou o Governo concorda com a proposta do novo Acordo de Empresa, assinado entre a administração e o sindicato, ou então é necessário uma cirurgia mais profunda e a autarquia encontra-se disponível para assumir a gestão da empresa para que o problema se resolva”, defendeu o presidente da Câmara Municipal de Sintra.
O autarca responsabiliza a Secretaria de Estado do Tesouro por estar a colocar em causa a viabilidade e o futuro de uma empresa de capitais públicos que é um caso único de sucesso nacional e internacional na gestão do património cultural.
Questionado sobre o assunto, no final do auto de consignação da empreitada de beneficiação da Estação de Tratamento de Águas Residuais da Cavaleira, na passada quarta-feira, Basílio Horta voltou a manifestar o seu desagrado, sobre o assunto.
“Não podemos consentir que isto continue”, considerando que “a imagem do concelho começa a ser fortemente afetada e isto não é aceitável”. “Ontem [terça-feira, 18 de julho] havia seis mil bilhetes vendidos e as pessoas que queriam visitar os monumentos bateram com o nariz na porta e isso não podemos admitir”, disse em jeito de desabafo, o autarca, que já manifestou o seu desagrado ao ministro das Finanças “pessoalmente e mandei mensagem ao ministro do Ambiente. Todos estão informados e este assunto tem que ser resolvido, senão a Câmara [Sintra] tem que tomar uma posição política mais clara”, fez saber Basílio Horta.
No comunicado são enumeradas pelo sindicato as reivindicações dos trabalhadores, entre as quais a negociação de um Acordo de Empresa com o STAL, a rejeição do regime da adaptabilidade e do sistema de progressão, a remuneração do trabalho suplementar com acréscimo de 100%, a atualização do subsídio de refeição e uma atualização salarial “imediata que reponha o poder de compra perdido nos últimos anos”.

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