Serra de Sintra | Foto: CMS

O perímetro florestal da Serra de Sintra está encerrado na sequência do nível de alerta no país para a prevenção de incêndios. Também os monumentos no interior de zonas florestais vão permanecer encerrados.

Em comunicado enviado às redações, a Câmara Municipal de Sintra esclarece que a medida é tomada em consequência das condições meteorológicas adversas e por forma a garantir a “salvaguarda do património natural e cultural e a segurança de pessoas e bens”.

Vão estar encerrados o Parque e Palácio Nacional da Pena, Castelo dos Mouros, Santuário da Peninha, Convento dos Capuchos, Chalet da Condessa D’Edla, Parque e Palácio de Monserrate. A Quinta da Regaleira, o Palácio de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecem abertos ao público durante este período.

O perímetro florestal da Serra de Sintra estará encerrado enquanto perdurar a Situação de Alerta, entre as 13h00 deste domingo e as 23h59 de terça-feira, 17 de setembro
Os monumentos localizados no interior de zonas florestais também vão permanecer encerrados. Os meios de proteção civil, militares e forças de segurança encontram-se “reforçados e no terreno”.

No perímetro florestal da Serra de Sintra vigora a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais – pessoas e veículos -, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem. 
“Excetuam-se desta proibição os veículos de moradores e de empresas aí sediadas, veículos de socorro, veículos de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil”, sublinha a autarquia.

A autarquia destaca ainda que “não é permitida a realização de trabalhos em espaço rural e na envolvente de áreas edificadas com recurso a motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, todos os equipamentos com escape sem dispositivo tapa-chamas, equipamentos de corte, como motosserras ou rebarbadoras, ou a operação de métodos mecânicos que, na sua ação com os elementos minerais ou artificiais, gerem faíscas ou calor”.

“A declaração decorre da elevação do estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação face ao risco de incêndio Elevado, Muito Elevado e Máximo, previsto pelo IPMA, em grande parte do território continental”, pode ler-se ainda.

Fotografia: @ CMS