O arranque do ano letivo acontece até segunda-feira, mas muitas escolas abriram já hoje os portões para começar a receber os alunos

Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, acredita que o atual Governo levou “a serenidade de volta às escolas” e que o ano letivo que agora se inicia, assim como o anterior, marcam uma “enorme diferença” face aos anos antecedentes.

O governante, que assinalou esta manhã de quinta-feira o início do ano letivo 2025/2026 na Escola Básica Ferreira de Castro, em Algueirão-Mem Martins, admite, que ainda está a trabalhar para melhorar as condições dos docentes.

“Nós tivemos os professores focados na sua missão, dentro da sala de aula e não na rua em manifestações. Obviamente aquilo que nós queremos é melhorar as condições, estamos a trabalhar para isso, para que eles possam estar ainda mais focados”, disse aos jornalistas.

Garantido que o Governo identifica os problemas e vai “à procura das melhores soluções”, Fernando Alexandre garantiu que a escola pública “funciona bem” e que os “pais podem estar tranquilos”.

Abertura do ano letivo

“O ano letivo anterior decorreu com toda a normalidade, o que aliás significou uma enorme diferença em relação àquilo que acontecia nos anos anteriores. Essa é uma marca deste Governo: nós trouxemos a serenidade de volta às escolas”, diss.

Quanto ao subsídio de deslocação dos professores, Fernando Alexandre garantiu que será promulgado “muito em breve” pelo Presidente da República e que terá efeitos retroativos a 1 de setembro.

Recorde-se, mais de um milhão de alunos começam hoje a regressar às aulas para um ano letivo que arranca ainda sem todos os professores colocados nem mediadores culturais contratados.

O arranque do ano letivo acontece até segunda-feira, mas muitas escolas abriram já hoje os portões para começar a receber os alunos. A falta de professores volta a marcar o regresso às aulas, numa altura em que milhares de estudantes não têm professor atribuído a, pelo menos, uma disciplina.

Segundo o ministro da Educação, Ciência e Inovação, em pelo menos 98% das escolas os alunos terão aulas a todas as disciplinas, mas existem ainda cerca de mil horários completos por preencher.