A greve dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica da Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra regista hoje uma adesão de 100% nos serviços de Patologia Clínica, Imagiologia, Farmácia, Audiologia, Cardiopneumologia e Neurofisiologia e acima de 85% nos restantes.
“Estes números demonstram a forte mobilização dos profissionais na defesa dos seus direitos”, destaca Luís Duopont, presidente do STSS, acrescentando que “o que está em causa são direitos que já foram aplicados a colegas de outros hospitais EPE. Os profissionais da ULS Amadora/Sintra sentem-se injustiçados pelo Conselho de Administração e pelo Governo. Apesar de todos os esforços que fizemos, nada foi feito. Tivemos por isso de avançar para esta greve, lamentando os transtornos causados aos utentes, mas sem alternativa para fazer valer os direitos destes profissionais.”
Com esta paralisação não se realizam análises clínicas, ecografias, raio X e outros exames complementares de diagnóstico, bem como atividades terapêuticas em farmácias hospitalares, fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional. A suspensão destes atos tem impacto não apenas no diagnóstico, mas também em cirurgias programadas. Estão a ser assegurados apenas os serviços mínimos nas urgências.
Recorde-se que os profissionais de saúde nas áreas de diagnóstico e terapêutica abrangem profissionais de Análises Clínicas, Anatomia Patológica, Audiologia, Cardiopneumologia, Dietética / Nutrição, Farmácia, Fisioterapia, Higiene Oral, Medicina Nuclear, Neurofisiologia, Ortoprotesia, Ortóptica, Prótese Dentária, Radiologia, Radioterapia, Saúde Ambiental, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional.
Este protesto foi antecedido por uma vigília realizada ontem, 15 de setembro, em frente ao Hospital Fernando Fonseca, entre as 19h00 e as 24h00, onde os profissionais demonstraram publicamente a sua indignação.









