Em contagem decrescente para as eleições autárquicas que se realizam a 12 de outubro, uma sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso revela um cenário de grande equilíbrio dos candidatos à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Na intenção de voto direta, Ana Mendes Godinho, candidata apoiada pelo PS e Livre, e Marco Almeida, que concorre com o apoio do PSD, IL e PAN, surgem lado a lado, ambos com 21%. Logo atrás, a dois pontos percentuais, surge Rita Matias, candidata do Chega, com 19%.
Os restantes candidatos ficam muito distantes, mas a incerteza ainda é elevada: 13% dos inquiridos assumem-se indecisos e 19% admitem que poderão não votar.
Pedro Ventura da CDU e Maurício Rodrigues do CDS-PP, PP e ADN registam 2% da amostra. Segue-se com 1% dos votos, Tânia Russo do BE e Júlio Gougel Ferreira da ND.

Quando os indecisos são distribuídos e os abstencionistas excluídos, o cenário muda ligeiramente. Ana Mendes Godinho ganha uma vantagem de dois pontos sobre Marco Almeida, enquanto este mantém a mesma distância face a Rita Matias.
Marco Almeida visto como mais preparado para liderar Sintra
O estudo de opinião SIC/Expresso coloca Marco Almeida, candidato pela terceira vez à presidência da Câmara de Sintra, como o nome que os eleitores mais associam a experiência, competência, ponderação, honestidade e capacidade de liderança.
Já a liderança de Basílio Horta, atual presidente, divide a população. As avaliações sobre o seu desempenho estão praticamente equilibradas entre opiniões positivas e negativas.
Habitação lidera preocupações
Entre os problemas sentidos pelos munícipes, o acesso à habitação surge como a questão mais crítica, não alcançando sequer três pontos numa escala de zero a dez. Também o combate à corrupção e a gestão do trânsito merecem nota negativa, a par das políticas de integração de imigrantes, dos apoios sociais e da limpeza urbana.
Em contrapartida, áreas como segurança, espaços públicos, oferta cultural, transportes e prevenção de incêndios obtêm uma avaliação ligeiramente positiva, embora longe da excelência.
Metodologia
O estudo foi coordenado pelo ICS e pelo ISCTE, com trabalho de campo da GFK Metris entre 3 e 14 de setembro. Foram recolhidas 803 entrevistas válidas. A margem de erro é de 3,5% e o nível de confiança de 95%.
Informação completa na SIC e no Expresso









