O MU.SA – Museu das Artes de Sintra inaugura, a 3 de outubro, a exposição “Mily Possoz. Uma Poética do Espaço”, patente até 1 de fevereiro, com entrada gratuita.
A mostra, com curadoria de Emília Ferreira, insere-se num projeto expositivo de grande escala, repartido por três núcleos: no Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa (1 de outubro a 1 de fevereiro), no MU.SA, em Sintra (3 de outubro a 1 de fevereiro) e no AHEAD – Advanced Health Education | Health Campus, em Cascais (23 de outubro a 1 de fevereiro).
Em Sintra, o foco recai sobre o período entre 1943 e 1968, anos em que Mily Possoz viveu na vila e encontrou inspiração na sua paisagem natural, património e quotidiano. A exposição destaca o trabalho da artista em áreas como a ilustração, a publicidade e o turismo, com especial atenção a Sintra e Almada.
O núcleo reúne pinturas, desenhos, gravuras, matrizes de xilogravura, tapeçarias e objetos que evocam o universo criativo de Possoz. Entre as peças em exibição está Alto de Penedo – Serra de Sintra, distinguida com o Prémio Columbano em 1951 e pertencente à Coleção Municipal de Arte, a par de obras cedidas por colecionadores privados e instituições como o Museu Nacional de Arte Contemporânea, a Fundação Calouste Gulbenkian e os hotéis Tivoli e de Seteais.
Mily Possoz
Nascida em 1888 e falecida em 1968, Mily Possoz integra a primeira geração de pintores modernistas portugueses. A sua obra é marcada pela dimensão internacional e pela originalidade com que retratou a paisagem e a vida em Sintra. Longe de abordagens literais, as suas composições exploram a assimetria e um imaginário frequentemente onírico, espelhando uma relação íntima e emotiva com os lugares que representou.









