Na sexta-feira, dia 21 de julho, a companhia de teatro parisiense “Cá e Lá”, organizadora do festival bilíngue Parfums de Lisbonne/Perfumes de
Lisboa, um evento que acontece entre duas capitais – Paris e Lisboa – apresenta-se pela 3.ª vez na Casa de Teatro de Sintra, num acolhimento do Chão de Oliva. Nesta 16ª edição, é o espetáculo bilingue Traces/Rastos, que junta em palco performance, leitura, dança, canto e
música, com a pianista Luísa Gonçalves a atuar ao vivo, a fazer as delícias dos espetadores. Traces/Rastos é um espetáculo pluridisciplinar, que parte da obra poética da de Cláudia R. Sampaio.
Sábado, dia 22 de julho, a Casa de Teatro de Sintra recebe dois concertos de rock
alternativo de duas bandas emergentes da Linha de Sintra: Folívora e bergalgo. Inspirados
nas suas vidas do subúrbio de Lisboa “e a própria sinestesia presa às viagens de comboio
Portela – Entrecampos”, apresentam-se num espetáculo de música com raízes no Math
Rock e no Slowcore.
Na última semana, dia 27 de julho, é o Brasil que se representa. Provenientes do Estado do
Piauí, cidade de Teresina, o Coletivo Capemga traz à Casa de Teatro de Sintra o espetáculo
“Caso do Vestido”, uma adaptação do poema homónimo de Carlos Drummond de Andrade.
Carlos Drummond de Andrade, proeminente poeta brasileiro, mergulhou na condição
humana com reflexões introspetivas e filosóficas, usando simplicidade e humor para
transmitir emoções profundas e questões existenciais. “Caso do Vestido” é uma denúncia
social que nos fala de relações familiares, onde se destaca o sofrimento feminino oprimido
pelo patriarcado.
Todos estes espetáculos acontecem na Casa de Teatro de Sintra, sempre com início às
21h30 e os bilhetes estão à venda na Ticketline.
Em agosto, a Casa de Teatro de Sintra terá um período de descanso. Contudo, a
Companhia de Teatro de Sintra iniciará os ensaios da sua nova criação: “Uma Escuridão
Bonita”, a partir da obra de Ondjaki, aclamado autor e poeta angolano, conhecido pela sua
narrativa vívida, linguagem poética e perspetiva única sobre a vida em Angola. O
espetáculo terá encenação de Paula Pedregal e a participação de talentosos atores da
Companhia de Teatro Fladu Fla, de Cabo Verde. A estreia está prevista para Outubro.