O Grupo de Astronomia Amadora de Colares (O. Colares), promove no dia 21 de Outubro, a “Noite Internacional de Observação da Lua” iniciativa que vai decorrer na Escola Profissional Alda Brandão de Vasconcelos (EPAV), a partir das 20h00. Trata-se de um evento criado pela NASA (National Aeronautics and Space Administration), cujo mote é a celebração, a nível mundial, da ciência e exploração lunar.
Em Portugal a iniciativa junta mais 13 grupos de astronomia que irão coorganizar por todo o país (de Norte a Sul e Ilhas) numa mega observação do cosmos tendo como foco principal a Lua.
Este mega evento astronómico nacional conta com o apoio da CountingStars e de várias associações que promovem a defesa do céu noturno em Portugal, com um programa de divulgação científica e que no concelho de Sintra, junta duas causas sociais que precisam de ser apoiadas: “Matilde – A Menina de luz e esperança” e a “Obra de Marta”, adianta Rui Miguel Fino, do Grupo de Astronomia Amadora de Colares.

A entrada é livre, no entanto os participantes são convidados e doarem bens alimentares e/ou tampinhas de plástico ou metal. Todos os bens alimentares serão entregues aos responsáveis pela “Obra de Marta”, tal como as tampinhas serão entregues aos responsáveis pela menina “Matilde”, uma jovem que sofre de uma doença rara, designada por holoprosencefalia, que torna a sua vida diária um permanente desafio.
Para ajudar basta trazer as tampinhas de plástico de garrafas que conseguirem, pois é possível convertê-las em ajuda para as terapias e medicamentos diários que a “Matilde” precisa.

A “Obra de Marta” é um projeto social que nasceu nos Bombeiros Voluntários de Colares, onde Marta Louro era operacional mas também  jornalista da CMTV, e que faleceu num trágico acidente de mota em trabalho.
O evento conta com a presença de investigador Nuno Gonçalves (do Instituto de Astrofísica e Ciências do espaço) do filósofo Rodrigo Cunha e a colaboração dos SMAS de Sintra que disponibiliza um planetário móvel. “Todos estão convidados para aprender mais sobre ciência lunar e a sua exploração, participar em grupos de observação astronómica e honrar as relações pessoais e culturais com o nosso satélite natural”, refere Nuno Miguel Fino.

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