Caminhadas-concertos, agendadas para os dias 15, 21 e 23 de junho já se encontram esgotadas

O 58.º Festival de Sintra arranca no dia 13 de junho com um cartaz fiel ao seu cunho de excelência e ecletismo. O Festival de Sintra, o mais antigo Festival do género a nível nacional, sob direção artística de Martim Sousa Tavares, é uma organização da Câmara Municipal de Sintra realiza-se de 13 a 23 de junho em diversos locais do concelho.

Um dos formatos mais procurados pelo público, as caminhadas-concertos, agendadas para os dias 15, 21 e 23 de junho já se encontram esgotadas, mas não faltam opções para ver e ouvir neste Festival de Sintra.

Um dos exclusivos do Festival de Sintra, é o Duelo de Pianistas que regressa este ano, com Fabrice Eulry e Pierre-Yves Plat, no dia 19 de junho, pelas 21h00, no Palácio Nacional de Sintra. Desta vez, defrontam-se dois destacados solistas franceses, famosos pela sua verve e espírito camaleónico ao piano, cujo domínio vai de Chopin ao boogie-woogie ou vice-versa.

A Igreja Paroquial de Colares recebe o concerto gratuito de Ludovice Ensemble que vão interpretar “Maria Vergine al Calvario”, no dia 14 de junho, pelas 19h30. Fruto de uma encomenda do Festival de Sintra, será ouvido em estreia moderna aquele que é o primeiro oratório a ter sido escrito em Portugal.

O seu autor, Gaetano Maria Schiassi, natural de Bolonha, onde nasce em 1698, entra ao serviço da corte portuguesa na década de 1730, fazendo parte do esforço de italianização estética levado a cabo por D. João V, que durante o seu reinado atraiu para Portugal alguns dos principais artistas transalpinos do seu tempo, não só na música, mas também na pintura, escultura ou arquitetura.

Um dos primeiros resultados deste novo emprego de Schiassi é precisamente o imponente oratório Maria Vergine al Calvario, para orquestra, coro e três solistas, datado de 1734 e agora redescoberto e transcrito por Fernando Miguel Jalôto.

No dia 23 de junho, pelas 11h00, sobe ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval o pianista András Schiff para uma “Carta branca ao mestre”. András Schiff é um dos mais incontornáveis e marcantes pianistas de todos os tempos, com uma carreira à qual nenhum adjetivo faz jus. Após décadas de carreira, András Schiff domina com uma mestria tal o repertório pianístico, que lhe é possível viajar na sua memória e reproduzir partituras completas de todos os principais compositores, com um grau de exatidão e rigor inigualáveis.

Por essa razão, para o seu primeiro concerto no Festival de Sintra, András Schiff propõe um recital em formato carta branca, no qual o programa será decidido ao sabor do momento e anunciado pelo pianista.

O festival mantém este ano o formato dos 10 dias, com 22 eventos, dos quais 8 são gratuitos, com horários que vão das cinco da manhã à meia noite com formatos únicos, onde voltam a cruzar-se a ópera, o cinema, a oferta para famílias, as conversas e a música nos mais diversos estilos.

Palácio de Monserrate, Palácio Nacional de Sintra, Igreja Paroquial de Colares, Adega Regional de Colares, Centro Cultural Olga Cadaval, Igreja de Santa Maria, Hotel-Palácio de Seteais, Palácio Nacional de Sintra e Quinta da Regaleira são alguns dos lugares icónicos da história sintrense que vão receber este Festival.

Consulte o programa completo e mais informações em Festival de Sintra.

Artigo anteriorInscrições para troféu “Sintra a Correr” em Queluz e Belas
Próximo artigoNovo horário da União das Freguesias de Sintra