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Hospital privado reforça cuidados primários de saúde em Sintra e Cascais

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Imagem: Serviço Nacional de Saúde (SNS)

Os concelhos de Sintra e de Cascais vão reforçar a sua capacidade de resposta nos cuidados de saúde primários, no âmbito de um protocolo com o Hospital de Cascais, que funciona em parceria público-privada, segundo o Plano de Emergência da Saúde aprovado em Conselho de Ministros e que irá permitir dar resposta a mais de 75 mil utentes.

O documento, a que a Lusa teve acesso, aponta a existência de mais de 110 mil utentes sem médico de família no concelho de Cascais e em cinco freguesias do conselho de Sintra, cujos centros de saúde ficaram integrados na Unidade Local de saúde (ULS) de Lisboa Ocidental e na ULS de Amadora-Sintra.

Segundo o plano, o Hospital de Cascais detém uma capacidade instalada “suficiente e disponível” para responder às necessidades em saúde daqueles 75.000 utentes, assim como para assegurar a realização de todos os meios complementares de diagnóstico e terapêutica considerados necessários.

Vai também ser criada uma linha de atendimento dedicada aos utentes que necessitam de acesso a um médico no próprio dia. Os autores do plano consideram que a integração da linha SNS 24 neste processo “é essencial” porque é um “recurso valioso” que “pode ser adaptado” para atender a esta necessidade.

A intenção é, numa 1.ª fase, que a linha de atendimento faça chamadas para os utentes sem médico de família, com o objetivo de lhes atribuir médico assistente em instituições do setor social.

Numa fase posterior, os utentes, caso não tenham médico atribuído, poderão, de forma proativa, contactar a linha de atendimento sempre que necessitarem de um médico assistente.