Escola Padre Alberto Neto, em Queluz | Foto: Google Maps - arquivo

O STOP – Sindicato de Todos os Profissionais de Educação, agendou para esta quarta-feira, 2 de outubro, pelas 13h30, uma ação de protesto, em frente à Escola Secundária Padre Alberto Neto, em Queluz.

“A falta de equidade nos apoios à deslocação e outros problemas dos profissionais de educação”, é um dos assuntos em discussão no decorrer de um plenário sindical, dirigido aos profissionais de educação, docentes e não docentes, de todos os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas dos concelhos da Amadora e Sintra.

Ismael Moreira da Silva, Professor, 26 anos de idade, residente em Paredes, no Porto, é uma das vozes de protesto. Foi colocado a lecionar em Queluz [a 350 kms de casa], num dos maiores agrupamentos do país – Agrupamento de Escolas de Queluz-Belas -, “mas que, infelizmente, não consta da lista de escolas ´carenciadas´ divulgada pelo atual governo, que receberão os apoios à deslocação de até 450 euros”, desabafa o professor em nota enviada às redações.

“Estamos extremamente revoltados, pois somos jovens em início de carreira e, todos os meses, pagamos do nosso bolso a renda e as viagens para ir a casa visitar a família. Todos os meses, cerca de 700 euros do nosso ordenado ficam para a renda e para as viagens. Não é justo uns serem apoiados e outros não”, queixa-se Ismael Moreira da Silva, que se manifesta “contra esta medida altamente desigualitária”.

“Não somos deslocados porque queremos, mas sim porque nos colocam onde fazemos falta”, desabafa o professor.

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