Patrícia Pereira, presidente do Arsenal 72, em Mem Martins foi “violentamente agredida na cabeça”, com uma pedra por um indivíduo que integrava um grupo de cerca de 30 jovens e que “invadiu” o recinto desportivo, “destruindo deliberadamente a rede de acesso” ao campo desportivo, provocando “não apenas danos materiais, mas pondo em risco a integridade física das pessoas”, denuncia a Direção do Clube, em comunicado.

Os jovens foram abordados em flagrante por Patrícia Pereira, que manifestou a sua indignação pela atitude e pelos prejuízos causados, em vários equipamentos no campo de jogos, reparo quer terá agradado sobretudo a um dos jovens, sobre a ilegalidade das suas ações.

“Veja lá se quer que lhe bata”, foi a primeira ameaça que se concretizou, pouco depois, mesmo depois da Presidente do Arsenal ter alertado que estava acompanhada pela sua filha de 4 anos, que se encontrava no carro. “Então é hoje que ela vai ver a mãe morrer”, conta  Patrícia Pereira, muito incomodada com a nova ameaça do jovem, entre os 17 e os 18 anos, sendo “agredida na cabeça com uma pedra, por duas vezes. O que me valeu foram dois miúdos que o levaram, senão não sei que o que me teria acontecido”, conta muito incomodada Patrícia Pereira ao Sintra Notícias e ao jornal Correio de Sintra.

A invasão das instalações do clube tem acontecido com muita frequência, apesar do espaço estar delimitado e com gradeamento apropriado. “No princípio do ano a Câmara de Sintra instalou toda a vedação do campo, mas eles arrancaram uma das grades da vedação, para terem acesso ao espaço”, lamenta Patrícia Pereira.

Pior é que os “intrusos, não se limitam a utilizar o espaço, mas sim a destruí-lo deliberadamente”, acrescenta em comunicado a Direção do Arsenal 72.  “Não estamos apenas a falar de danos materiais, mas também da integridade física das pessoas, que foi colocada em risco”, sublinha o Clube, dando conta de alguns dos prejuízos causados, como a substituição das redes das balizas, “pois são cortadas maliciosamente”, “pneus pendurados nas balizas”, “as vedações são derrubadas logo no dia seguinte à sua reparação”, “as balizas são constantemente danificadas”, entre outros, como a destruição recente do banco de suplentes, junto ao relvado.

“Temos reportado repetidamente os episódios de invasão e vandalismo, mas as ações têm sido insuficientes”, lamenta a Direção do Arsenal 72, que já apresentou queixa à PSP e que apela agora “a todas as entidades competentes que nos ajudem, de uma vez por todas, antes que o desfecho acabe por ser outro”.

“Até quando?”, questiona-se o Arsenal 72.