Os trabalhadores da empresa Tratolixo iniciaram esta segunda-feira, às 00h00 de hoje uma greve de 24 horas para reivindicar melhorias salariais. A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) e mobiliza os trabalhadores das fábricas de Trajouce, no concelho de Cascais, e de Mafra, num universo de cerca de 300 pessoas.

Às 08h45 “a greve ronda esta manhã os 80%” dá conta Cátia Nunes, lembrando que estão há seis anos à espera que a administração concretize o Acordo de Empresa, melhorando as condições laborais.

O aumento salarial imediato de 150 euros, o estabelecimento de um horário de trabalho de 35 horas semanais, a atribuição de um salário mínimo de mil euros durante este ano e de um subsídio de refeição de 10,50 euros, assim como uma maior abrangência do suplemento de insalubridade, penosidade e risco são as principais reivindicações dos trabalhadores.

Fonte da administração da Tratolixo disse à Lusa que “está em curso um processo negocial do Acordo de Empresa, pelo que deverá ser à mesa das negociações que deve ser continuado o diálogo com os sindicatos”, lembrando a empresa que “procedeu a aumentos salariais para 2024 superiores ao fixado em diploma legal para o setor privado e para a administração pública, tendo garantido o aumento da remuneração base acima do salário mínimo fixado”, indica a empresa.

A Tratolixo é uma empresa intermunicipal certificada, detida em 100% pela AMTRES – Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, no distrito de Lisboa, para o tratamento de resíduos sólidos e responsável pelo serviço público de tratamento de resíduos urbanos.

Fotografia: CGTP

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