A candidatura de Maurício Rodrigues à presidência da Câmara Municipal de Sintra ganhou novo impulso com a adesão do Partido Popular Monárquico (PPM) e da Alternativa Democrática Nacional (ADN). As duas formações juntam-se ao CDS-PP numa coligação de direita que se apresenta como alternativa aos 24 anos de governação que marcaram o concelho.
“A candidatura nasce de Sintra, é feita por Sintra e para Sintra”, sublinha a coligação, que pretende “romper com o ciclo de desgoverno local” e enfrentar candidaturas que, segundo os promotores, “nada têm a ver com o território ou estão politicamente esgotadas”.
A aliança foi formalmente aprovada pelo conselho nacional do CDS-PP, que a descreve como uma resposta unificada e conservadora aos desafios estruturais de Sintra. “Três forças que representam uma direita democrática, conservadora e comprometida com a identidade e a soberania nacional unem-se para apresentar uma alternativa credível ao bloqueio que afeta o concelho há mais de duas décadas”, lê-se no comunicado da candidatura.
(…) “Esta candidatura respeita os valores fundadores do PPM e da verdadeira Aliança Democrática” — Gonçalo da Câmara Pereira (PPM)
Maurício Rodrigues, vereador e cabeça de lista da coligação, destaca que “a entrada do PPM e da ADN reforça um projeto com identidade clara” que já vinha a consolidar-se. “O PPM manifestou desde o primeiro momento a vontade de integrar esta candidatura, numa continuidade histórica da antiga Aliança Democrática. Já a ADN reconheceu uma proposta séria e centrada nas pessoas”, afirmou.


O CDS-PP lançou inicialmente a candidatura a solo, apoiada no conhecimento técnico e político do território. Segundo Rodrigues, o objetivo nunca foi formar uma coligação a qualquer preço, mas sim agregar forças com valores comuns e um propósito bem definido: “Servir Sintra com dedicação e responsabilidade”.
Gonçalo da Câmara Pereira, presidente do PPM, justifica o apoio ao candidato com a solidez da proposta apresentada. “O Maurício é uma escolha sólida. Esta candidatura respeita os valores fundadores do PPM e da verdadeira Aliança Democrática. Defendemos um urbanismo equilibrado, com espaços verdes pensados para as pessoas”, afirmou.
(…) “Maurício Rodrigues é um homem da terra, com um percurso técnico e político reconhecido” — Bruno Fialho (ADN)
Do lado da ADN, o presidente Bruno Fialho destaca a convergência em torno de valores como justiça social, liberdade e compromisso com o bem comum. “Esta é uma coligação autárquica, pensada para responder às necessidades reais de Sintra. Maurício Rodrigues é um homem da terra, com um percurso técnico e político reconhecido. Conhece os problemas e tem propostas concretas”, sublinhou.
Com o apoio das três forças políticas, a candidatura reforça a sua ambição de se afirmar como alternativa à esquerda num concelho que é o segundo mais populoso do país. “Uma nova direita em Sintra, com raízes, com ambição e com sentido de responsabilidade”, resume a coligação.
Seis prioridades para Sintra
A candidatura de candidatura de Maurício Rodrigues à Câmara de Sintra, assenta em seis grandes eixos que, segundo o candidato, são mais do que promessas: são prioridades de ação.
Entre elas estão a habitação acessível e social, a mobilidade funcional e uma visão integrada da saúde, “da nascença à longevidade com dignidade”. A proposta passa por travar a construção desordenada e oferecer uma nova visão para o território, que valorize tanto o habitar como a mobilidade. “Sintra precisa de transportes que liguem vidas, escolas e creches acessíveis, espaços públicos com qualidade, cultura descentralizada e cuidados de saúde próximos das pessoas”, defende o candidato, sublinhando que “um novo hospital não é uma bala de prata”.
A estas prioridades junta-se o combate à desigualdade entre freguesias, uma política de segurança baseada na proximidade e na inteligência, uma estratégia ambiental séria e exemplar, e o recurso à inovação tecnológica para resolver problemas reais e não apenas para efeitos de campanha.
A candidatura rejeita também uma Sintra dominada pela especulação, pelo turismo de consumo rápido e pelos grandes interesses económicos, defendendo, em alternativa, uma Sintra ativa depois das 19 horas, com vida comunitária, economia local e oferta cultural descentralizada.
Maurício Rodrigues, de 54 anos, tem um percurso consolidado no serviço público, na vida associativa e empresarial, e na ação política local. Atualmente, é vereador na Câmara Municipal de Sintra.









