O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, definiu esta terça-feira como meta da candidatura centrista à Câmara de Sintra a reeleição de um vereador, apesar de o partido concorrer sem coligação com o PSD, ao contrário do que aconteceu em 2021.
Na sua primeira ação de campanha para as eleições autárquicas de 12 de outubro, em contacto com os moradores de Algueirão-Mem Martins, Nuno Melo expressou a expectativa de que o atual vereador e candidato Maurício Rodrigues, de 54 anos, consiga garantir novamente um lugar no executivo municipal.
“Se há justiça na política, como há justiça na vida, o trabalho dos autarcas do CDS-PP em Sintra será reconhecido”, afirmou Nuno Melo, projetando um resultado positivo para os centristas nas urnas.
“Uma coligação só faz sentido se for boa para todas as partes; caso contrário, não é coligação, é outra coisa qualquer” — Nuno Melo

“Existem determinados partidos com os quais os centristas não se aliam” — Maurício Rodrigues, candidato à presidência de Câmara de Sintra
Sobre a opção do CDS-PP concorrer coligado com PPM e ADN, e não com o PSD, que desta vez se une à IL e ao PAN, o líder centrista frisou que o partido avalia “caso a caso” os projetos mais adequados às populações. “Uma coligação só faz sentido se for boa para todas as partes; caso contrário, não é coligação, é outra coisa qualquer”, acrescentou.
Nuno Melo destacou que o CDS se apresenta como “o fiel da balança, feito de previsibilidade e competência experimentada”, sublinhando que os eleitores conhecem “exatamente ao que vão, votando em Maurício Rodrigues”.

O líder centrista também enfatizou a qualidade da lista do partido, composta por pessoas com “enorme competência, reconhecidas na sociedade civil, que dão um passo em frente para se dedicarem à política”. “Pobre do partido político que tenha medo ou vergonha de ir a votos”, disse.
Maurício Rodrigues reforçou que o CDS-PP apresenta um “projeto diferente” do PSD em Sintra. Para o vereador, a decisão de avançar com lista própria foi também influenciada pela coligação dos sociais-democratas com o PAN, lembrando que “existem “determinados partidos com os quais os centristas não se aliam”.









