Greve na Função publica

A Função Pública cumpre esta sexta-feira uma greve nacional que deverá afetar setores como a saúde, a educação, a justiça e os serviços de recolha do lixo. A paralisação, convocada pela Frente Comum, arrancou à meia-noite e envolve trabalhadores de todos os ramos do Estado.

Professores, auxiliares de educação, médicos, enfermeiros, funcionários judiciais, inspetores do Fisco e trabalhadores dos transportes públicos estão entre os que deverão aderir ao protesto.

A Frente Comum acusa o Governo de “degradar as condições de trabalho” e de “desinvestir nos serviços públicos”. Entre as principais reivindicações estão o aumento dos salários, a valorização das carreiras, a reposição do vínculo público e a defesa dos serviços públicos.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses confirmou adesão à greve em todos os turnos para exigir “um acordo coletivo de trabalho que não represente um retrocesso” e garantir “um Serviço Nacional de Saúde com todas as portas abertas”.

Também os professores, educadores e investigadores, através da FENPROF, anunciaram que participam na paralisação em defesa de “melhores condições salariais e profissionais”, bem como da “valorização da escola pública e da ciência”.