Chama-se Carlos Borges – prefere “Forbs”, nasceu em Rio de Mouro, no concelho de Sintra e foi chamado pelo selecionador Roberto Martínez para integrar a equipa da seleção Nacional de Portugal, estreando-se este domingo, na goleada por 9-1, em jogo de apuramento, com a seleção da Arménia, no Estádio do Dragão, no Porto.
O Correio de Sintra deixa aqui algumas notas sobre o percurso deste jogador talentoso, a jogar atualmente no Club Brugge, da Bélgica, onde se destacou na passada semana com dois golos ao Barcelona na Liga dos Campeões. Foi descoberto pelo Sporting em miúdo, fez a grande parte da sua formação no Manchester City e tem Cristiano Ronaldo como ídolo.
Carlos “Forbs”, nasceu a 19 de março de 2004, em Rio de Mouro e é filho de pais guineenses. O talento pelo futebol nasceu cedo: era o mais rápido e o mais destemido no futsal no Núcleo de Atividades Desportivas do Concelho de Sintra, onde se inscreveu com um grupo de amigos. Deu nas vistas e foi parar ao Sporting. Aos 9 anos a família partiu para Inglaterra à procura de uma vida melhor. Carlos acompanhou a família e acabou a treinar no Leeds, onde trabalha sua mãe.
O seu talento não passou despercebido e acabou na Academia do Manchester City. Foi eleito o melhor jogador da Premier League Sub-21 e campeão nacional pelos sub-23. Mais recentemente o Ajax contratou-o, mas acabou emprestado ao Wolverhampton, onde também não encontrou espaço. Joga atualmente no Club Brugge, da Bélgica, e segundo as crónicas, em quatro meses renasceu, com cinco golos, várias assistências e uma exibição de encher o olho como aconteceu recentemente, frente ao Barcelona, com dois golos e uma assistência, que lhe valeu o prémio de melhor em campo na Liga dos Campeões.
“Ele está no melhor momento da carreira”, explicou o selecionador Roberto Martínez ao Canal 11, ao justificar a surpresa da convocatória: “É rápido, vertical, joga nas duas alas e tem um perfil muito especial”.
Carlos “Forbs” teve uma excelente prestação no jogo estreia com a camisola de Seleção Nacional, frente à Arménia, com uma goleada histórica, e uma vitória que colocou a seleção nacional no Mundial de Futebol.
Depois de 1966, 1986, 2002, 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022, a equipa lusa vai participar pela nona vez num Mundial, e pela sétima consecutiva, sendo que o melhor desempenho remonta precisamente à primeira presença, em Inglaterra, quando terminou no terceiro lugar.
Imagens: DR FPF
