Tomás Morgado

Tomás Morgado descobriu o gosto pelo karting ainda em criança. Aos 5 anos já mostrava interesse, mas foi apenas aos 10 que entrou verdadeiramente em pista para competir e conquistar títulos. Aos 12 anos, sagrou-se Campeão do Troféu Easykart Portugal, na categoria 100 [dos 11 aos 15 anos], um feito que confirma o seu talento, empenho e dedicação à modalidade.

A paixão pelo karting surgiu de forma natural, sem imposições. “Foi ele que decidiu. Estreou-se aos 10 anos num escalão acima da idade, a competir com pilotos de 14 anos”, recorda com orgulho o pai, Fernando Morgado. “Gostou e no ano passado fez o troféu completo e foi campeão,” recorda. Este ano, os resultados ainda não apareceram  mas, segundo o pai, “as coisas estão a correr bem”.

O fascínio pelos motores parece estar no sangue. O avô de Tomás tem uma oficina, e o pai também esteve ligado ao desporto automóvel, tanto como piloto de todo-o-terreno e mais recentemente na área da assistência técnica a carros de corrida. “O Tomás, ainda estava no berço e já o levávamos para o Autódromo”, refere o seu pai com um sorriso.

A mãe, Marta, partilha também desse orgulho incontido: “Sempre apoiámos o Tomás em tudo o que gostava de fazer. Claro, eu sempre com muito receio das velocidades, mas estamos todos juntos, sempre ao lado dele”.

Tomás, por sua vez, é determinado, mas prefere não destacar as suas qualidades, muito menos estratégias de corrida. Confessa que gosta de futebol, mas diz que é nas pistas que se sente verdadeiramente em casa. “Fico nervoso só nos arranques, porque somos muitos na linha de partida e às vezes há toques que nos estragam a corrida. Depois disso, é prego a fundo”, diz com a confiança, de quem sabe o que diz.

O momento mais marcante, foram vários, mas a conquista do título de campeão, no ano passado, é especial. “Deixou-me muito feliz.” Para a nova época que já arrancou, o objetivo é simples: “Dar o máximo.” Os resultados aparecem depois.

E o futuro? “Não sei bem como, mas gostava de ser Engenheiro Mecânico ligado às corridas”, partilha Tomás, mostrando já uma visão de longo prazo. A escola também faz parte dessa equação. “Sou bom aluno”, e isso basta, porque está consciente de que o desempenho escolar é essencial para continuar a acelerar nas pistas.

O apoio da família é constante e fundamental. “Sempre que há uma corrida, eles estão lá para assistir e aplaudir. Isso é muito bom”, conclui Tomás, com uma gargalhada sonora e bem-disposta que traduz a felicidade de quem segue o sonho… a toda a velocidade.