Serra de Sintra

Devido ao risco muito elevado de incêndio rural nos próximos dias, a Câmara Municipal de Sintra vai encerrar temporariamente o perímetro florestal da Serra de Sintra, bem como alguns dos seus monumentos mais visitados, entre os dias 27 e 29 de julho.

A decisão surge na sequência das previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que apontam para temperaturas altas e condições favoráveis à propagação de fogos florestais. Por precaução, ficam interditos o acesso, circulação e permanência em zonas florestais, incluindo o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e Palácio de Monserrate e o Castelo dos Mouros.

Apenas permanecem abertos a Quinta da Regaleira, o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz.

“Esta medida visa proteger a população, os visitantes e o valioso património natural da serra, que continua a recuperar dos estragos provocados pela Depressão Martinho, responsável pela queda de mais de 100 mil árvores”, explica a autarquia em comunicado, adiantando que durante este período, “os trabalhos de limpeza na serra serão suspensos e a vigilância será reforçada em parceria com a GNR, os Bombeiros, os Parques de Sintra e o Exército”.

Estão autorizados a circular na área os veículos de emergência, forças de segurança e elementos do Sistema Municipal de Proteção Civil, bem como residentes e profissionais com atividade comprovada na zona ou que prestem apoio a pessoas vulneráveis.

Além do encerramento dos acessos, estão também proibidas queimadas, queimas de sobrantes, utilização de maquinaria em espaços florestais e o uso de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos. A situação será avaliada diariamente, podendo vir a ser adotadas novas medidas consoante a evolução das condições meteorológicas.